Olá!
Eu sou Danyelle Farias, tenho 24 anos, e me tornei jornalista no final de 2007. Aí é nessa hora que você pode me fazer a mesma pergunta que meu pai faz: "Jornalismo, Danyelle? Vá fazer arquitetura, administração... Minha filha! Vá estudar pra passar em um concurso público".
Ainda lembro de quando decidi ser jornalista. Devia ter uns 13 ou 14 anos, mais ou menos... (lia muitos textos do Gilberto Dimenstein naquela época) Uma pressão convergia sobre mim "Jornalismo, filha?". "Sim, meu pai". Era apaixonada por leituras, informação, comunicação, juntar palavras soltas e criar textos me facinava. Esse foi um dos motivos que me fizeram optar em cursar a faculdade de jornalismo.
Pensando nessa grande dificuldade que nós jovens passamos na vida, em temos de escolher uma carreira, resolvi primeiramente contar aqui porque eu escolhi jornalismo. Talvez isso ajude alguns de vocês a pensarem umas duzentas e setenta e oito vezes antes de entrar nessa também. Sempre acreditei que o jornalismo era uma ótima profissão, mesmo quando alguns professores quase me imploravam para eu escolher tudo, menos comunicação social. Sabe o que eu fiz? Não dei ouvidos. Busco sempre algo que me proporciona prazer e satisfação, e o jornalismo me trás isso. Escolhi jornalismo porque não tem rotina, e neste quesito ele encaixou-se perfeitamente
Durante todo o meu curso, fui me apaixonando cada vez mais por essa profissão.O diploma era meu objetivo maior, mas nunca foi um fator motivador que me guiasse rumo à conclusão de um curso superior. Se assim o fosse, teria seguindo os conselhos do meu pai, que apesar temer a realidade do mercado de trabalho sempre investiu no meu sonho. O conhecimento que adquirir durante quatros anos na faculdade, carrego na bagagem da minha vida, ensinamentos eternos. Isso valeu muito a pena.
A decisão do Supremo Tribunal Federal, da não regulamentação da profissão de jornalista, de permitir que até um jovem com ensino fundamental ou médio trabalhe numa redação de um jornal, me frustrou bastante. Lógico que o jornalista não terá futuro sem, no mínimo, um diploma. É só imaginar um aluno que passou a vida decorando para fazer provas correndo os riscos e as exigências do mercado de trabalho. O presidente do STF, Gilmar Mendes, ao justificar o fim do diploma, comparou a minha profissão ao cozinheiro.
Cultuamos o bom português, buscamos detalhes, temos visão crítica, investigamos, narramos, escrevemos com total dedicação, utilizando sempre a regra da imparcialidade, deixando ao leitor a missão de formar sua própria opinião. Escrever uma notícia não é tão simples assim, pergunte a quem acaba de entrar na faculdade e quem está saindo dela para perceber e fazer uma comparação no nível de técnica, é completamente diferente.
Enfim, não acredito que um cozinheiro, no futuro muito próximo, prospere sem diploma de ensino superior
Eu sou Danyelle Farias, tenho 24 anos, e me tornei jornalista no final de 2007. Aí é nessa hora que você pode me fazer a mesma pergunta que meu pai faz: "Jornalismo, Danyelle? Vá fazer arquitetura, administração... Minha filha! Vá estudar pra passar em um concurso público".
Ainda lembro de quando decidi ser jornalista. Devia ter uns 13 ou 14 anos, mais ou menos... (lia muitos textos do Gilberto Dimenstein naquela época) Uma pressão convergia sobre mim "Jornalismo, filha?". "Sim, meu pai". Era apaixonada por leituras, informação, comunicação, juntar palavras soltas e criar textos me facinava. Esse foi um dos motivos que me fizeram optar em cursar a faculdade de jornalismo.
Pensando nessa grande dificuldade que nós jovens passamos na vida, em temos de escolher uma carreira, resolvi primeiramente contar aqui porque eu escolhi jornalismo. Talvez isso ajude alguns de vocês a pensarem umas duzentas e setenta e oito vezes antes de entrar nessa também. Sempre acreditei que o jornalismo era uma ótima profissão, mesmo quando alguns professores quase me imploravam para eu escolher tudo, menos comunicação social. Sabe o que eu fiz? Não dei ouvidos. Busco sempre algo que me proporciona prazer e satisfação, e o jornalismo me trás isso. Escolhi jornalismo porque não tem rotina, e neste quesito ele encaixou-se perfeitamente
Durante todo o meu curso, fui me apaixonando cada vez mais por essa profissão.O diploma era meu objetivo maior, mas nunca foi um fator motivador que me guiasse rumo à conclusão de um curso superior. Se assim o fosse, teria seguindo os conselhos do meu pai, que apesar temer a realidade do mercado de trabalho sempre investiu no meu sonho. O conhecimento que adquirir durante quatros anos na faculdade, carrego na bagagem da minha vida, ensinamentos eternos. Isso valeu muito a pena.
A decisão do Supremo Tribunal Federal, da não regulamentação da profissão de jornalista, de permitir que até um jovem com ensino fundamental ou médio trabalhe numa redação de um jornal, me frustrou bastante. Lógico que o jornalista não terá futuro sem, no mínimo, um diploma. É só imaginar um aluno que passou a vida decorando para fazer provas correndo os riscos e as exigências do mercado de trabalho. O presidente do STF, Gilmar Mendes, ao justificar o fim do diploma, comparou a minha profissão ao cozinheiro.
Cultuamos o bom português, buscamos detalhes, temos visão crítica, investigamos, narramos, escrevemos com total dedicação, utilizando sempre a regra da imparcialidade, deixando ao leitor a missão de formar sua própria opinião. Escrever uma notícia não é tão simples assim, pergunte a quem acaba de entrar na faculdade e quem está saindo dela para perceber e fazer uma comparação no nível de técnica, é completamente diferente.
Enfim, não acredito que um cozinheiro, no futuro muito próximo, prospere sem diploma de ensino superior
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